Cada condomínio gerencia o lixo de
forma diferente. Há prédios onde o zelador recolhe o lixo diretamente nos
andares. Por outro lado, há condomínios onde o morador coloca diretamente no
latão ou lixeira.
A
preservação do meio ambiente
começa com pequenas atitudes diárias,
que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do
lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais
evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, chegando até eles apenas
os rejeitos (restos de resíduos que não podem ser
reaproveitáveis), grande parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser
reaproveitada. A reciclagem economiza recursos
naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos
resíduos sólidos descartados para sobreviver.
Segundo a última pesquisa Nacional de Saneamento Básico
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são recolhidas no Brasil cerca de
180 mil toneladas diárias de resíduos sólidos. O rejeito é resultante de atividades de origem
urbana, industrial, de serviços de saúde, rural, especial ou diferenciada.
Esses materiais gerados nessas atividades são potencialmente matéria prima e/ou
insumos para produção de novos produtos ou fonte de energia.
Mais da metade desses
resíduos é jogado, sem qualquer tratamento, em lixões a céu
aberto. Com isso, o prejuízo econômico passa dos R$ 8 bilhões anuais. No
momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta
seletiva. Ao separar os resíduos, estão sendo dados os primeiros passos para
sua destinação adequada. Com a separação é possível: a reutilização; a
reciclagem; o melhor valor agregado ao material a ser reciclado; as melhores
condições de trabalho dos catadores ou classificadores dos materiais
recicláveis; a com postagem; menor demanda da natureza; o aumento do tempo de vida dos aterros sanitários e menor impacto ambiental quando da disposição
final dos rejeitos.
O que é
reciclável?
É reciclável todo o resíduo
descartado que constitui interesse de transformação de partes ou o seu todo.
Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto
ou produtos diferentes dos originais.
Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais,
revistas, caixas, papelão, PET, recipientes de limpeza, latas de cerveja e
refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroeletrônicos e
seus componentes, embalagens em geral e outros.
Como separar o
lixo doméstico?
Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos,
cascas de frutas e legumes.
Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de
vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores. Papéis devem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amassados.
Embrulhe vidros quebrados e outros materiais
cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa
para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com
os vidros planos.
O que não vai
para o lixo reciclável?
Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis sujos, papéis
sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas
de aço, canos. Espelhos,
cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser
devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores
específicos.
E as embalagens mistas: feitas de plástico
e metal, metal e vidro e papel e metal?
Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção,
desmonte- a separando as partes de metal, plástico e vidro e deposite-as
nos coletores apropriados. No caso de cartelas de comprimidos, é difícil
desgrudar o plástico do papel metalizado, então as descarte junto com os
plásticos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria- prima para blocos da construção civil.
Outras dicas:
Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas
do tipo longa-vida e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como
caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas, fotografias,
papéis sanitários e papel- carbono.
Plásticos: 90% do lixo produzido
no mundo são à base de plástico. Por isso, esse material merece uma
atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante
(pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.
Vidros: quando limpos e secos, todos são recicláveis,
exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados,
cerâmica e porcelana.
Metais: além de todos os tipos de latas de alumínio, é
possível reciclar tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos,
canos e esponjas de aço devem ficar de fora.
Isopor: Ao contrário do que muita gente pensa, o isopor
é reciclável. No entanto, esse processo não é economicamente viável. Por isso,
é importante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu
desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas
empresas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.
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