Com um ano difícil pela
frente, economista aponta ações para as empresa não fecharem.
O pacote de medidas econômicas anunciado pela equipe da
presidente Dilma Rousseff já era previsto por economistas. A fim de buscar um
equilíbrio nas contas a opção foi aumentar a receita e diminuir as despesas. As
consequências dessas decisões vão bater, brevemente, à porta dos empresários,
que já sofrem com a alta carga tributária e problemas de infraestrutura.
Para superar esse momento de pessimismo e manter os
negócios, o economista e consultor da SBA Associados, Nelson Leite, diz que o
jeito é fazer a lição de casa. Leite, que é especialista em gestão comercial,
listou dez ações necessárias para que as empresas sofram o menos possível com
as duras ações do governo e cheguem ao final de 2015 bem. Confira:
1 – Reduzir custos fixos de forma a minimizar o ponto de
equilíbrio, eliminar desperdícios, evitar e diminuir despesas ou adiá-las. Aja proativamente.
2 – Gerenciar e controlar duramente o capital de giro.
Evite os bancos, seja para empréstimos ou descontos de duplicatas. Factoring,
nem pensar
3 – Executar branding. Leite explica que a marca é
um ativo de valor inestimável nessas horas. “Também faça uma análise da
carteira de clientes. Qualifique-a em volume de vendas e lucratividade
oferecida. Se trabalhar diretamente com varejo, faça um programa agressivo de
fidelização,” aponta o economista.
4- Analisar o mix de produtos. O consultor diz que é hora
de dar preferência aos produtos de maior valor agregado e eliminar os que não
dão retorno ou dão retorno muito baixo ou ainda produtos complicados e que não
foram aceitos no mercado. “Invista em diferenciação. Crie novos serviços ou
amplie os existentes”, argumenta.
5 – Trabalhar, preferencialmente, sob pedido. Isso evitará
saldos, perdas de margem e de lucro.
6 – Pesquisar seus mercados. Nelson explica que hoje a
crise é de confiança e os clientes estão comprando crédito mais do que produto.
“Seu crédito está competitivo? Ofereça-o seletivamente observando o histórico
dos seus parceiros comerciais. Cuidado com a inadimplência. Ouça o que seus
clientes estão lhe dizendo. Entenda-os e os atenda com soluções e não apenas
com produtos e serviços de forma descomplicada e ágil”, afirma.
7 – Envolver e manter comprometida toda equipe, desde o
mais simples funcionário até aquele com maior autonomia para decidir. “Faça-o
exercer essa autonomia e assumir riscos”, diz o consultor.
8 – Investir em comunicação. “Tenha um plano de mídia
competente, isto é, aquele que atende o seu mercado e este o entenda. Avalie-o
com rigor e capriche no lançamento dos produtos. Saia da mesmice”.
9 – Ampliar e qualificar a equipe de vendas, mantendo-a
informada sobre alterações de preço com antecedência, afinal, o mercado não
gosta de surpresas negativas.
10 – Não dramatize a situação que já não está boa. O país
não vai acabar e a sua empresa não irá morrer se você fizer minimamente a lição
de casa. Nada de pânico ou drama. Aja. Menos discurso e mais ação. E, se for
contratar consultoria, aprenda a contratar consultoria competente, isto é, não
se impressione com discursos, currículos e títulos. Veja o que já fez ou está
fazendo em outras empresas.
-
Fonte: Karin Bendheim
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.